O Dia do Desespero é o filme mais desesperado de Oliveira, e dos anos 90, possivelmente…moderníssimo, com uma ética inquebrável nesse distanciamento do que é impossível traduzir ou adivinhar, é um filme monumental, e embora ache que não há nada como Vale Abraão, este filme fez-me repensar…
O Segundo foi Wild River do Kazan, e se eu tenho pra mim que o homem é um dos grandes da história, foi dos que menos gostei até agora…embora reconheça que Clift tá genial, e que a temática da ligação a um lugar está muito bem tratada (muito á Ford), scope e cores geniais, parece-me relativamente indistinto e sem a alma do melhor Kazan…
Para finalizar revi o ultimo Van Sant, e claro, outra vez esmagado, desta vez mais atento ao som, e tá tudo lá, o som é a única coisa que nos permite, possivelmente, entrar no emaranhado que vai na cabeça do rapaz…o ahhhh do publico presente na sala, no final da projecção, diz tudo….estavam á espero do tiro de misericórdia, mas Gus sabe-a toda.
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