segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Hong Sang-soo é um dos que prefere o movimento da vida e as coisas da vida do que o movimento do cinema e as suas “coisas”, daí a passividade absolutamente serena da máquina de filmar, sem qualquer tipo de pretensão de uma “escritura”, de uma marca. Sem génio que não o da delonga e o do olhar. Interessa-se pelos homens, pelas mulheres, pelos ditos e os não ditos, como se come, se bebe, se olha, se fuma, se fode, etc...no fundo, a maneira de lidar com todas estas coisas, que são as que importam. Numa palavra, sentimentos, coisa rarísissimaaaaaa nos dias de hoje (e não falo só de cinema), ao contrário do que muitos julgam. Não se passa nada?

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