quarta-feira, 2 de julho de 2008

HAHAHAHA

GENIAL

E não é por o "filme" ser destruído – não vi e é daquelas coisas que não vejo nem que me paguem – mas sim por ver L.M.O discorrer, numa de especialista à moda antiga, sobre carros:

“Ninguém que goste de corridas de automóveis - de corridas a sério - pode gostar de Speed Racer: uns carrinhos de choque a andar às voltas numa espécie de Scalextric gigante, e o pessoal do CGI encarregue de tratar dos ditos carrinhos nem conseguiu pô-los a fazer as curvas de maneira convincente (a traseira ginga de um modo esquisito, e das duas uma: ou são carros com uma distribuição de pesos altamente irrealista, e por certo nada eficaz, ou quem os trabalhou nunca viu um automóvel de competição a fazer-se a uma curva - ou então os carrinhos nem são CGI, apenas uns brinquedos mal feitos, e juro que até na Scalextric da minha infância o Porsche branco e o Ferrari amarelo, ambos de plástico, faziam as curvas com mais realismo).”

(ainda me estou a rir…)

4 comentários:

Carlos Pereira disse...

Até eu me ri sonoramente com isso, embora não concorde com a opinião que ele tem do filme.

Raramente concordo com LMO, mas é com certeza do melhor que temos de crítica em Portugal. Porquê? Porque argumenta tudo com força, por afirmações válidas, e salta para um lado irracional, não dogmático, que muitas das outras personagens têm. Nunca recorrendo ao simplismo, portanto. Mas João Lopes e Francisco Ferreira no topo, sempre.

Eduardo Morais disse...

Mas é exactamente este tipo de coisas que define um mau filme aos olhos de uma maioria (onde eu também me incluo): é o tal jogo de computador xunga e que nem podemos jogar.

BTW fazendo um paralelismo com a crítica do LMO, nos anos 80 um dos meus jogos preferidos era o 'Rick Dangerous' no Spectrum (e mais tarde no Commodore Amiga). No entanto, apesar de rochedos a rolar na mina etc, era decepcionante não chegar aos calcanhares da experiência de ver o Indiana Jones. Bem, este último Indy não chega aos calcanhares do Rick, mesmo da versão de 8 bits...

Outra coisa, tambem gostava de ler uma crítica deste género ao filme das árvores assassinas...

Perdoe-se má fotografia, perdoe-se mau som... a inverossimilhança é imperdoável.

José Oliveira disse...

concordo com a ideia.

filme das árvores assassinas? que filme é esse?

Luís A. disse...

cheira-me a The Hapenning