Peter Greenaway é mesmo uma fraude completa. Nem me refiro às suas habituais masturbações “artísticas”.
É mesmo esse novo projecto que dá a volta ao estômago. Terrorismo artístico peca por pouco.
Além de ele adivinhar o que fariam os pintores clássicos, hoje em dia, ainda se acha no direito (ohh que génio, que generoso…) de entregar as pinturas à geração laptop.
Força, desde que não acabem com o original, ou não as estraguem com as suas HD...
Os Straub.
3 comentários:
Olha, Peter Greenaway é grotesco.
No ano passado aqui em São Paulo ele participou de um debate em que falou que o cinema morreu, não existe uma história do cinema e etc.
Até ai, dizer essas coisas não é o problema. Dependendo do ponto de vista, concordo em parte, se for, por exemeplo, para afirmar "o filmes", em detrimento a uma compreensão romântica e equivocada de "arte" (e da História da arte, algo que o cinema foi o último capítulo no século XIX).
Ai alguém da platéia falou qualquer coisa sobre "o cinema". Greenaway interrompeu dizendo: "o cinema nunca existiu". Foi aplaudido de pé por uma porção de idiotas com um sorriso no canto da boca.
O que me incomodou, foi todo um discurso decadente e decadentista travestido de vanguardista, algo que esconde:
1. deprezo e desconhecimento total do cinema;
2.Compreensão da história da arte como "evolução", não mudança;
3.O discurso de alguém que acredita que a arte pós-moderna é especificamente as "artes visuais" e é renascimento, como um novo marco zero;
4.Puro e simples autismo;
Percebi depois, por meio de uma conversa com gente de artes plásticas qe estava ali, um ressentimento atroz, por muitos considerarem o cinema um regressismo, porque, segundo eles, ser uma expressão excessivamente figurativa, representativa e narrativa, e também, claro, por ser "cultura de massa".
Disse para uma amiga: que interessante, achei que esse tipo de assunto era novidade só na década de 20, mas vejo que ainda hoje existe um bando de idiotas que trata isso como VERDADE.
discurso idiota, há muitos que o têm...
Coisa de quem não apanhou o suficiente na infância. Ou o contrário.
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