Melhor que uma dança de fogo de um Coppola, é o plano-chave doloroso de Michael Cimino que, com intensidade, soube dar conta do traumatismo vietnamita e das suas sequelas (…) Michael Cimino (nascido em 1943) parece ter reencontrado um justo equilíbrio entra a emoção e a crueza, no grandioso fresco do seu Caçador. Longe de se contentar em descrever os horrores da guerra, ele limita-se a evocá-los, indirectamente, no decurso de breves sequências, aliás bastante impressionantes, precedidas de esplêndidas fugas bucólicas (o casamento, a caça ao veado) e encerradas por um hino de esperança surpreendente (God Bless América). Disto resulta uma sensação de grandeza épica, a que raramente se assistira depois de Griffith.
Claude Beylie
1 comentário:
O filme todo ele vive-se em enorme intensidade, num mar de traumas e desequilibrios emocionais.
Um grande retrato de tudo o que envolveu a participação dos soldados norte-americanos na guerra do Vietname.
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