sexta-feira, 25 de julho de 2008

sobre: "A Cinemateca é o que mostra e o que não mostra"

"O papel da Cinemateca não é ver, é rever"

"Passar um ano com um filme. Podes mostrar 'O Grande Ditador' numa sexta e passá-lo duas semanas depois. Acho que há um jovem de Lisboa que é capaz de ir às várias. Que é capaz de pensar: Vi este filme mas não sei se vi este filme. Eu era assim. Ver um filme seriamente é vê-lo muitas vezes e só nas cinematecas é que isso se pode fazer."

Pedro Costa

...

O resto – exceptuando João Pedro Rodrigues, Jorge Cramez e João Bénard da Costa – é palha, lugares comuns e gente a fazer-se ao (s) lugar (es).

3 comentários:

Daniel Pereira disse...

Sinceramente, achei o artigo uma merda, do princípio ao fim. Isso que o Costa diz não se aplica, porque apesar de alguns filmes "repetidos", essa "repetção" não tem intervalos assim tão curtos para que se possa estar com um filme.

Um artigo de merda porque atrasado (essa discussão já existe há muito) e nada acrescenta (posições costumeiras de um lado e doutro, cada leitor identifica-se com um lado ou com outro). Mais: a entrevista com o Bénard tem 4 (?) perguntas e também nada traz de novo. E o pior de tudo: excluindo o João Pedro Rodrigues que vejo lá muitas vezes, os outros devem ir à Cinemateca dentro da brochura da programação. Eu levo lá a Kathleen Gomes e digo-lhe com quem falar. Eu digo-lhe quem lá passa o dia. É sempre a mesma merda, só falam com os cineastas, os programadores. Foda-se esta merda toda, só dá mais vontade de ser contra o que quer que seja.

José Oliveira disse...

estou contigo. aquela merda é mais do que óbvio. mas acho que o Bénard diz pouco pois as perguntas são fraquinhas. mas sempre vai atirando a sua opinião concreta, sobre o cinema chinês, por exemplo.

p.s: pior, pior é o tal Mourinha.

Miguel Domingues disse...

Aquilo que o Costa diz é o que sempre achei. Repitam à vontade, que mais vale um grande filme 100 vezes do que um mau filme uma vez. E quem é contra repetições de filmes, é porque tem a barriga cheia.