sexta-feira, 22 de agosto de 2008


Depois de estar a explorar demoradamente La Religieuse, não tenho dúvidas – Jacques Rivette é o maior dos metteur en scene. Já o era por esses anos sessenta, é-o ainda mais hoje em dia.
O maior e o mais grave, o mais vertiginoso, o mais radical. Comparativamente só mesmo os Straub. Existe uma incumbência própria inquebrável: limpar, limpar.

Limpar a porcaria toda e fixar-se na potência do mundo físico, do real.

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