Fiquei bastante impressionado com a força dos planos construídos por Nicolas Klotz em La Question Humaine. Impressivo como tudo estando ao serviço de um vazio e de convocações fantasmáticas é tão compacto, tão carregado – plano a plano, e eles são secamente poucos – de tensões e fricção.
Nem é o grande mistério que no final me seduz, sim, como diz o título, a questão humana e a maneira como os efeitos vão alastrando na epiderme.
Por esta via o filme é uma resposta ao bem mais pacífico e afinal tão rotineiro (na altura não me pareceu) Michael Clayton, aproximando-se dos abismos infernais do Fuller de Shock Corridor.
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