segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O preço foi altíssimo, se foi. Mas Carax só pode mesmo ser o último dos poetas de um realismo tão real, tão profundo e visceral, que resvala logo para a outra ponta.
É como Michael Mann, embora as pontas contrárias sejam diferentes.

E depois há a distância entre refugiar-se na história e na moda (C.H e alguns mais) e perder-se nela quando há corpos, matérias e motivos realmente vivos e pulsantes.
A distância entre o que promove e publicita e o que habita e faz questão total.

Paga-se, mas o tempo não apaga, antes agudiza.

2 comentários:

Sérgio Alpendre disse...

taí um que eu não consigo admirar (exceto Boy Meets Girl). como tanta gente que eu respeito gosta, devo rever assim que puder, para tentar entender o fascínio.

bruno andrade disse...

Mong

Aqui pra você oh http://www.youtube.com/watch?v=k9pQLEkiS2Y&feature=related