Mais uma vez é incrível a forma como Ferrara suprime toda a sensação de desfasamento temporal – tal como elidia o mosaico em Mary, mas aqui no que aos flashbacks diz respeito, o que torna tudo ainda mais grandioso – para deixar emergir um filme de um só tempo e de uma só alma.
Escuro e compulsivamente terrifico é um filme sobre o mundo (este) em abismo, sem pinga de gordura ou de pose, implacável – Abel sabe-a toda.
A ultima colaboração com o outro génio, Nicholas St. John, fica grandioso painel sobre a fraternidade, mal, vingança, etc…tudo ao mesmo tempo.
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