





A coisa é simples e rápida de explicar: obra-prima. E…facilmente o melhor filme parecido com o género desde…Malick. Parecido pois não há género onde se possa aprisionar a empreitada de Herzog.
Nesse sentido é tão Herzogiano como "Fritzcarraldo" ou "Aguirre", mas também não é tão simples. Digamos que a direcção é destruir qualquer inserção e focar-se no Homem.
Ou seja: é um puto de um filme, mas não quer ser, nem um segundo, um puto de um filme. É a tal obra-prima, mas recusa a todo o instante pensar em algo parecido.
Nunca há fogo de vista, mesmo o final é o mais humilde e ao mesmo tempo altivo (como digno, ilustre…) que se possa imaginar.
Para simplificar: não é o filme pomposo/de prestigio/académico; muito menos uma coisa para o lado anos 80, de Norris e companhia (embora prefira, a mil, estes a coisas como Atonment).
O fundamental: centrado no humano, no corpo, na expressão e na natureza! E não quer nem deseja mais nada. É só estar atento. Tão simples.
Nesse sentido é tão Herzogiano como "Fritzcarraldo" ou "Aguirre", mas também não é tão simples. Digamos que a direcção é destruir qualquer inserção e focar-se no Homem.
Ou seja: é um puto de um filme, mas não quer ser, nem um segundo, um puto de um filme. É a tal obra-prima, mas recusa a todo o instante pensar em algo parecido.
Nunca há fogo de vista, mesmo o final é o mais humilde e ao mesmo tempo altivo (como digno, ilustre…) que se possa imaginar.
Para simplificar: não é o filme pomposo/de prestigio/académico; muito menos uma coisa para o lado anos 80, de Norris e companhia (embora prefira, a mil, estes a coisas como Atonment).
O fundamental: centrado no humano, no corpo, na expressão e na natureza! E não quer nem deseja mais nada. É só estar atento. Tão simples.
(Num tempo em que todos querem ser reconhecidos como génios ou autores, Werner Herzog fez um dos grandes filmes da década e é proporcionalmente tão herói como a personagem de Bale. Ponto.)
4 comentários:
Recomendo a versão documentário da história(Little Dieter Needs to Fly), se ainda não viste. É um complemento excelente.
Já ouviste falar do duo que aí vem? Herzog com Lynch. Não faço ideia o que esperar.
não ouvi nada...
só sei do remake do filme do Ferrara.
bbrown: obrigado, vou ver se descubro isso.
Confirmo, o Little Dieter Needs to Fly é um suplemento adicional (até foi feito 10 anos antes da ficção) que se pode juntar ao Rescue Dawn e valorizá-lo ainda mais.
Enviar um comentário