segunda-feira, 30 de junho de 2008

Se existe uma tal noção de movimento intercontinental – cheiro século XXI – no cinema, coisa que depois daria, por exemplo, origem a Demonlover e ao ser principal do cinema de Assayas e seus discípulos, bem como certas tangentes de Mann e dos seus filhos americanos, se todo este está envolto numa dilatação/diluição/desmultiplicação das imagens, uma espécie de novo ruído, tudo isto têm como ponto iniciático e maior New Rose Hotel de Abel Ferrara.
Brutal soco estético-narrativo que não deixará de produzir efeitos.

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