Maravilhoso constatar que é no Brasil, do outro lado do Atlântico, que prestam estas homenagens - escrevem sobre o seu cinema apaixonadamente - ao Senhor Manoel de Oliveira (o cineasta que está muito para lá de uma ideia única de Cinema), aqui...
(Um filme Falado, foi o meu primeiro Oliveira, e nunca me esquecerei)
(Um filme Falado, foi o meu primeiro Oliveira, e nunca me esquecerei)
6 comentários:
José:
Há outros filmes de que gosto muito, mas 'Benilde ou a Virgem Mãe' é o mais espantoso filme português que eu já alguma vez vi. E eu normalmente evito este tipo de comentários...
Foi esmagador a primeira vez que o vi na Cinemateca.
Há pouco escrito sobre ele. Porque é pouco visto e porque é difícil falar sobre ele. Há uma névoa, misteriosa, intensa que envolve as suas imagens.
Para comemorar acho que vou colocar online um texto sobre o 'Party' publicado há uns anos. Pode ser que depois queiras comentar no teu blogue.
Abraço
(Keep up the good work...)
Sérgio, muito obrigado. Curioso, esse é dos poucos filmes do Mestre que me falta ver...se tivesse que escolher um, era e sempre será (acho...) Vale Abraão, um filme que me tocou como nunca antes nada me tinha tocado...
Acho que como disse J.B. da Costa a propósito de Monteiro, ainda vão ser preciso muitos anos para que a sua obra seja apreendida cada vez mais, isto pois acho que não existe um limite.
Abraço
Júnior: Obrigado!
é tudo isso.
Uma coisa que eu já devo ter colocado no meu blog, mas há muito tempo: depois da sessão de O Quinto Império, eu e mais três amigos fomos agradecer Manoel de Oliveira por ter feito o filme, e ele apertou nossas mãos e humildemente comentou (um pouco chateado pela desistência de uma parte da platéia): "as pessoas tem pouca paciência hoje em dia para admirar um texto tão belo". Curiosamente, era meu aniversário, e os amigos comentaram que foi um dos mais belos presentes ouvir Oliveira falando conosco. De total acordo. Esse episódio eu nunca esquecerei.
Sérgio Alpendre: episódio maravilhoso, obrigado por partilhares neste espaço.
Perfeitamente, se eu tivesse uma prenda assim era do melhor que me poderia acontecer...
Nunca tive essa honra.
Aqui as pessoas, por norma, também já não têm paciência,
Abraço!
Enviar um comentário