“…Ou seja, sobre uma construção literária, Visconti impôs a construção teatral e a construção operática. Senso é uma tragédia, e a voz off é apenas mais uma no espantoso coro de vozes deste filme…”
“…Senso é, plasticamente, nos cenários fabulosos de Veneza, de Lonedo (paladio) e de Verona, um dos filmes plasticamente mais belos da história do cinema, com a revisitação da grande arte italiana do século XVI ao século XIX. Mas quando pensamos no filme, essa beleza é apenas o ancoradouro para um imenso rumor: a musica de Bruckner e as “áreas” ou “duetos” de Alida Valli e Farley Granger.”
João Bénard da Costa in Como o Cinema era Belo
“…Senso é, plasticamente, nos cenários fabulosos de Veneza, de Lonedo (paladio) e de Verona, um dos filmes plasticamente mais belos da história do cinema, com a revisitação da grande arte italiana do século XVI ao século XIX. Mas quando pensamos no filme, essa beleza é apenas o ancoradouro para um imenso rumor: a musica de Bruckner e as “áreas” ou “duetos” de Alida Valli e Farley Granger.”
João Bénard da Costa in Como o Cinema era Belo
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É impossível escrever algo mais justo e perfeito, mas para lá de tudo o resto – das cores, aos actores – uma das coisas que mais me impressiona na monumental obra de Visconti são os seus fundos, não só a majestosa art direction e os cheiros, mas todas as sombras, variações, degrades e ondulações que no caso funcionam como reveladores das tensões, pulsões e variações psicológicas das personagens, até ao sangue!
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