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Sim, como diz um colega, em Hellman é uma questão de sangue e uma questão de vento.
Eu acho que é por aqui: é sem duvida filmes de vincada modernidade, nova etapa do western – um pouco á Boetticher – com uma dialéctica que lhe confere uma singularidade e faz nascer a fractura que o cinema americano dos 70´s tão bem aproveitou: por um lado é espécie de Ford acossado, ou seja, a duração que Hellman confere aos planos e sequências vêm dai; por outro lado existe uma espécie de qualquer coisa prestes a explodir – é o que confere ruído aos fundos, aos céus e ao nervo da câmara sobre matérias.
A duração e o nervo; personagens mais que ambíguas; espécie de esoterismo do todo; montagem que confere ao espaço uma inaudita condensação, espécies de jump cuts pacificados;
A duração e o nervo; personagens mais que ambíguas; espécie de esoterismo do todo; montagem que confere ao espaço uma inaudita condensação, espécies de jump cuts pacificados;
É extraordinário e dizer que gente como Scorsese, Tarantino, Copolla, etc…lhe devem tanto é dizer pouco. E tanto, mas tanto haveria para escrever...
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