“É uma arte quase da não-técnica, quase do acaso. Mas isso tomado apenas do ponto de vista negativo, do ponto de vista da "linguagem cinematográfica", esse fantasma que ronda as academias. Do ponto de vista de sua positividade, é um cinema que se apropria da técnica cinematográfica para fazê-la expressar o que se deseja, e não o que ela deseja. No cinema contemporâneo, entretanto, todos esses esforços não foram feitos pelo cinema ocidental, sempre muito apropriado, depois das escolas de cinema, a aprender tudo muito bem-feitinho, muito bem-realizadinho, cada plano minuciosamente explicado.”
Ruy Gardnier, sobre homens como Rivette, cinema directo, etc…
Sem comentários:
Enviar um comentário