...que pensam que são modernos por mexerem a câmara, fazer piruetas de estilo, ou os seus "sumptuosos" planos sequência.
Brisseau:
Sou hostil a um novo estilo de découpage em que a câmara se move parar. Os telefilmes inspiram-se todos numa série americana, NYPD Blues em que os enquadramentos são móveis. Quando o movimento se torna sistemático tenho a sensação que já não vemos nada. Já não sabemos quem fala e como reage quem ouve. Isso até me pode interessar se se quiser provocar uma certa confusão. Mas por vezes utiliza-se essa figura para dar ritmo artificialmente, para parecer moderno ou virtuoso. É falsa virtuosidade.Regra geral não gosto que os movimentos de câmara se vejam, ou então só se quero que assumam um sentido particular. Um movimento de câmara deve estar ao serviço profundo da realização.
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