domingo, 13 de abril de 2008

AKI



É-me fácil adorar o cinema de Aki Kaurismäki. Tanto como a dificuldade em escrever sobre ele. Para além das relações históricas óbvias (Chaplin, Tati, Bresson, Jarmusch, as cores melodramáticas…) é coisa que, a cada filme, sinto sempre a candura das primeiras vezes.
Uma poesia serena que dilui qualquer “fazer ao modo de”, que destrói esta ideia como o ar que se evapora.
I Hired a Contract Killer, de 1990, que faz um belo par como o anterior The Match Factory Gir, é qualquer coisa fugidia a todo o adjectivo absoluto.
Os títulos são centros, o que se passa durante é sapiência.

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